Tribunal de Justiça determina a prisão preventiva do idoso acusado de matar síndico por conta de vaga de estacionamento
De acordo com o Ministério Público, o réu estava com beneficio de liberdade provisória. Após ouvir outras testemunhas, o MP decidiu pedir para prisão dele que foi acatada pelo Tribunal de Justiça. A defesa diz que vai recorrer da decisão.
Por g1 rio preto e — Foto: Rodrigo Carraro/TV
O idoso, de 67 anos, acusado de matar o síndico de um condomínio, de 43 anos, com golpes de canivete, foi preso na quinta-feira (9) em Fernandópolis(SP). O crime ocorreu em março deste ano, em São José do Rio Preto, por conta de um desentendimento relacionado a uma vaga de estacionamento.
O réu foi preso logo após o crime e responde por homicídio qualificado por motivo fútil.
Segundo o promotor responsável pelo caso, Evandro Ornelas, a vítima não teve muitas chances de defesa durante a briga que aconteceu no dia 21 de março.
“Ele foi preso por jogar pedras no carro da vítima que tentou segurá-lo. Em seguida o réu esfaqueou e matou o síndico. O crime ocorreu por conta de um desentendimento relacionado a uma vaga de estacionamen“Ele foi preso por jogar pedras no carro da vítima que tentou segurá-lo. Em seguida o réu esfaqueou e matou o síndico. O crime ocorreu por conta de um desentendimento relacionado a uma vaga de estacionamento”, explica Ornelas.
Após a prisão em flagrante, a defesa do acusado apresentou um pedido de liberdade provisória com atestados médicos especificando que o idoso não estava bem psicologicamente e sofria de depressão.
A justiça deferiu o pedido e ele foi solto, mas no decorrer das investigações o Ministério Público recebeu a informação que pessoas que vivem e estavam próximas ao local do crime, no bairro Vila Santa Cruz, teriam uma nova versão sobre a relação de ambos.
Seis novas testemunhas foram ouvidas pelo promotor no dia 25 de abril.
““No relato as testemunhas disseram que os desentendimentos entre o acusado e a vítima já duravam pelo menos um ano. O que nos indica que foi um crime premeditado. Diante disso, eu pedi a prisão preventiva do réu”, explica Evandro.
O juiz de 1º grau indeferiu o pedido. O MP ingressou com recurso na justiça comum e pediu a medida cautelar para o Tribunal de Justiça.
O TJ expediu a liminar e determinou a prisão do acusado. Ele foi detido em Fernandópolis, onde estaria morando atualmente.
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