Coordenadora e cuidadora são demitidas por suspeita de omitir agressões cometidas por professora contra crianças em creche
Informação foi divulgada nesta terça-feira (25) pelo Centro Social Estoril, que administra a creche onde uma professora foi flagrada maltratando os estudantes, em São José do Rio Preto (SP). Agressora foi demitida no dia 21 de junho.
Por g1 Rio Preto e Araçatuba
A coordenadora e uma cuidadora foram demitidas por suspeita de omitir as agressões praticadas por uma professora contra crianças dentro da Creche Irmã Julieta, em São José do Rio Preto (SP). A informação foi divulgada nesta terça-feira (25) pelo Centro Social Estoril. A agressora foi demitida no dia 21 de junho.
Na segunda-feira (24), a equipe administrativa do centro social havia anunciado o afastamento da coordenadora, após a divulgação de imagens que a mostram ao lado da professora maltratando as crianças durante as aulas. Contudo, a decisão pela demissão foi tomada após uma reunião.
A suspeita é de que a coordenadora e a cuidadora tinham conhecimento da situação, não tomaram medidas para cessar o problema e não teriam repassado a informação para as autoridades competentes.
As imagens chegaram ao conhecimento dos pais, que, revoltados, registraram boletins de ocorrência. Em uma delas, registrada no dia 4 de junho, é possível ver o momento em que a profissional abre a porta da sala de aula e joga um dos meninos ao chão
Em outra, dessa vez gravada em 11 de junho, ela pega uma menina pelo braço e arremessa em um dos colchões, durante o momento da soneca dos estudantes.
Na segunda-feira (24), o presidente da instituição, Manoel Neves, conhecido como Mané, foi agredido com socos e tapas por pais durante uma reunião de esclarecimentos. Ele teve ferimentos leves e sangramento no nariz
Professora foi flagrada agredindo aluno em creche em Rio Preto (SP) — Foto: Reprodução/Câmera de segurança
A creche atende cerca de 330 crianças, de zero a quatro anos, que estudam em período integral. A professora demitida trabalhou por seis anos na instituição, que começou a ser monitorada com câmeras há quatro anos.
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) investiga o caso e o Ministério Público foi acionado.
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